segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Tentativa de parceria

 

Uma liberdade inútil

Entre arranhões e melodias

Me envolvam seus braços

Quero um beijo...

Em madrugadas em frio pensando nos seus carinhos ( *cachinhos)

Indecisões amargosas, que sufoca e aflige

A indecisão suportável do meu coração

Tal qual a indecisão da escolha da canção

A sede do querer, que traz o cale-se ao te ver

Entre o ir e vir desse querer nas madrugadas sem fim que me levam a você...

A febre da ausência da tua presença

Outro gole, me olhe, me perdi de você...

A plateia desperça, canta outra “saudade”...

 

                                              André Martins/Felipe de Judah

                                             (Sem data/2017)



Texto achado recentemente, e adaptado por lembrar de estar apaixonado...

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

A volta à poesia( Ao ser habitante das Cachoeiras)

 

A volta à poesia( Ao ser habitante das Cachoeiras)

Não existir,

Saber,

Querer saber,

Querer fazer,

Fazer rir,

Ser bom...

As vezes eu penso que é essa minha missão na vida,

As vezes eu penso que é essa minha função na vida,

E quando me encontrar pessoalmente, verá que tua função no mundo será apenas me amar...

O quão poético e romântico pode ser isso!

Quero,

Demais...

E sobre os reais motivos?

Acabar de levar teu coração por inteiro...

 

                                                              André Martins

                                                                23/09/2022

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Uma noite qualquer na casa de rock...

 Quatro vezes ao acaso

Quatro vezes ao acaso

Quatro vezes ao acaso

Quatro vezes ao acaso...

Tal qual o amor que eu escolhi e não veio...

Sua presença habita minhas palavras,

E tudo o que eu queria era repetir a lua com você...

 

                                              (André Martins 14/08/2022)

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Recadinho Místico que ludibria

 

Recadinho Místico que ludibria

Tá doutor, esqueceste de comentar sobre isso, você é demais, exponencialmente, dentre todas as integrais  existentes nas exatas...mas a intenção foi justamente essa, de transferir a matemática(mentira) para a poesia, uma  vez que você é de humanas (demasiado humano) então eu fiz uma integração, soou poético...E eu com toda minha pureza, fui submetida a pensamentos profanos seus, e não te enviei...E tudo que eu faço eu coloco amor(demasiado) e disciplina, eu celebro minhas conquistas, eu já passei por muitas coisas, mas quando coisas como essas acontecem, aquecem meu coração...dei um tempo, eu não engano ninguém (ludibria), eu não finjo ser quem eu não sou, assumo...deixo bem claro para as minhas “presas”, rindo e rompendo o padrão arcaico e patriarcal, toda minha reciprocidade está estampada nesse “bilhete”, sou fofa, as vezes(estamos nos falando o dia todo praticamente) ah vai...calculo de integral, exponencialmente, de todas as integrais existentes sou uma caçadora sem coração, um campo extremamente fértil, tem haver com a espiritualidade, mas como provavelmente  você não acredita nessas coisas, é só uma cobra mesmo, acrescentei os dados que estavam faltando, nem lembro qual foi  a última vez que fiz isso...mas, você tem uma energia boa, a própria labareda em pessoa, me faz rir...fácil e mentirosa como uma manhã de domingo.

 

                                                                              (André Martins 12/09/2022)



*De resto são só lamentos de fogo, água, flores, poesia, boa música, praia, sol  e luas...

segunda-feira, 2 de maio de 2022

*um rabisco qualquer num guardanapo de bar...

 À professora poetisa

Percebi em você os "7" elementos,

enquanto estava à apreciar,

a nuvem negra passou, e tu sumiu...

e eu "laranja", nem pude te mostrar, tampouco sentir os

últimos elementos...


                         André Martins 

                           (16/04/22)


*um rabisco qualquer num guardanapo de bar...feito aos prantos e transbordando ciúmes ...

terça-feira, 29 de março de 2022

Dos Déjà vu reais da vida...

 Em um final de tarde de domingo

Aquele ser cálido dirigiu -se a um reencontro
Reencontro com as suas doces memórias.. 
A tarde chegou trazendo a chuva 
Umas boas doses de álcool 
E a lembrança daquele boêmio cujo a vida
Possibilitou um encontro com aquela senhora.
Buarque, lá de Hollanda, veio e foi -se...
Antes de ir balbuciou ao pé do ouvido daquela senhora
Palavras eloquentes e versos que flutuavam
Ele cantava para mandar a tristeza embora
E depois usa-se
Enquanto ela ficava..
Ficava com as lembranças das noites de "amor"
Ficava com aquele cheiro de sexo inigualável
Que infiltrava-se no quarto por dias após o último encontro.
Ficava com as mãos macias 
Que realizavam suavemente pelas suas pernas...
Ficava com o álcool e o pileque pós-encontro
Ficava lá, sozinha...
E com aquela saudade que insistia em ser sua fiel companheira
Não sabia ela o quanto era indigesta
E... por vezes
Ridícula.
Porém...
Ela sabe!
E balbucia a inexistência de tua volta...
Mas...
Espera o reencontro, o tão doce encontro
Aquele com olhar de cumplicidade
Vivendo um pouco daquelas mesmas histórias 
Como se nunca tivessem sido vividas.

*Errata:
Usa-se =  ia-se*
Realizavam =  deslizavam*
Não sabia ela =  Mal* sabia ela 

                         (D.L.,Aquela que me chamava Mambembe...)

Essas linhas foram escritas no dia 16/09/18...mas que saudades eu tenho dessa vida...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Nudes da alma...

 Quando o caderno de estudos passará para outros patamares?

Desfrutando do seu poema inacabado nesse caderno também inacabado! 

Sinto o cheiro da tristeza que as palavras exalam nas entrelinhas do inacabado! 

" Pensando aqui nas repetições da palavra inacabado..." 

Se há sinônimos..muitos, mas não aguentam o peso do que que é um ser incompleto!

...

Estou sentida...

Sentida pelos sentidos. Não aqueles que a escola nos faz entender,  e sim por aqueles que a vida nos faz sentir. Os reais, os intensos e confusos! 

Me ensinas a ler sem me reconhecer naquelas linhas tão escancaradas e rasgadas pelos sentidos que ora nós acomoda, ora nos derrota?! Por quê, André? Por que me colocaste diante do rememorável, do revivido e do esquecido? Que eu-poético é esse que dilacera a realidade e lhe transporta para um passado rasgado, desfiado e estraçalhado ?! Não quero as respostas tuas, aliás, não quero respostas, poeta... quero apenas continuar a enfrentar esses laços de lembranças tão bem arrumados e bem ornamentados que me encontro! 


ps.: Processamento lento e intenso! ( Sem pressa pelo fim)!

                                                                         (Professora Bruna)

Que interpretação fantástica

Me senti nu agora...

                                  (André Martins, o "Ribeirinho")

                                                                                            (Fevereiro/ 2022)